Maternidade: Toda mãe deveria ter uma amiga

Por Rosele Ramos

Depois que nos tornamos mães, é tão fácil esquecer de quem somos, não é? Nossos filhotes estão o tempo todo em nossas mentes, O TEMPO TODO. Até quando achamos que não estamos pensando em nada, estamos pensando neles…“Será que estou fazendo a coisa certa?”; “Será que ele/ela vai se desenvolver?”; “Será que vai ser feliz?”; “Será que está ganhando/perdendo peso?”; “Será que vai ser independente e funcional na sociedade?”; “Será que vai conseguir se comunicar com as pessoas?”, a lista de preocupações não termina nunca – MESMO!

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E a gente vai se deixando, vai se esquecendo da gente. Nos esquecemos até de quem somos; ficamos meio perdidas no meio dessa correria chamada vida de mãe. E como a gente faz para tentar se encontrar e respirar nessa confusão toda?

Para mim, uma dica/ conselho/ recomendação infalível é a seguinte:

Toda mãe deveria ter uma amiga. (Se for uma amiga também mãe, melhor ainda)

Mas amiga mesmo, daquelas com I de irmã. Uma amiga com quem desabafar sobre as batalhas diárias da maternidade. Uma amiga que ouça os seus áudios longos reclamando e até mesmo chorando naqueles dias de frustração, em que parece que não se acertou em nada. Alguém que entenda as angústias, inseguranças e incertezas da maternidade – e não faça você se sentir uma alienígena – porque sente igual. Alguém que vai ficar feliz com/por você quando as coisas derem certo. Alguém para sentar e tomar um café, ou suco… (insira sua bebida favorita aqui) e jogar conversa fora. Uma amiga para nos ajudar a lembrar da pessoa que nós somos, antes de tudo. Uma amiga para nos ajudar a recarregar as nossas energias e a resgatar a nossa essência.

Toda mãe deveria ter uma amiga.